Tudo sobre Hérnia Umbilical e Epigástrica: Causas, Sintomas e Tratamento

Saiba mais sobre as hérnias abdominais, como a umbilical e a epigástrica. Descubra seus sintomas, tratamentos e o que fazer em casos de diagnóstico. Agende uma consulta com o Dr. Marcelo Souto para receber orientações personalizadas e cuidar da sua saúde abdominal.

Índice de Tópicos:

Hérnia umbilical e epigástrica

Uma hérnia abdominal é um defeito ou fraqueza nos tecidos que dão sustentação à parede abdominal e fazem a contenção dos órgãos internos (gordura, intestino ou bexiga, por exemplo), permitindo a protusão ou projeção destes pelo orifício.

A parede abdominal é composta por uma complexa fusão de camadas sobrepostas de músculos e tecido fibroso (aponeurose), incluindo os músculos reto-abdominais (os “tijolinhos”) na região anterior e três músculos na região lateral. Nos pontos onde há maior fraqueza ocorrem as hérnias, como cicatriz umbilical e região inguinal.

Hérnia Epigástrica: Causas e Fatores de Risco

A hérnia epigástrica ocorre na linha média entre a cicatriz umbilical e o xifóide, que é o osso mais baixo onde termina o esterno (osso do peito).

Os fatores de risco são esforço excessivo frequente, tosse crônica, uso de corticóides, obesidade, tabagismo, diabete melito, idade avançada. É mais comum no sexo masculino. Os defeitos herniários não costumam passar de 1 cm e podem ser múltiplos.

Sintomas e Diagnóstico

Pode não haver sintomas ou sentir um desconforto na região e um “caroço” ou abaulamento. O conteúdo mais frequentemente é de gordura pré-peritoneal, ou seja, que não está propriamente dentro da barriga, sendo uma “falsa hérnia”.

Tratamento e Recuperação

Na presença de sintomas, se indica a correção cirúrgica. Orifício herniários menores de 1 cm não precisam do emprego de tela de polipropileno. O corte é realizado diretamente sobre a hérnia, e a recuperação é tranquila, recebendo alta hospitalar no mesmo dia. A recidiva é rara.

Hérnia Umbilical

Hérnia umbilical ocorre adjacente à cicatriz umbilical ou na própria inserção do ligamento que fixa o umbigo ao tecido firme (aponeurose) profundo. É mais comum em mulheres. O conteúdo é comumente alguma gordura (pré-peritoneal ou o epíploon), que pode encarcerar e gerar dor intensa. Esta hérnia é fácil de detectar ao exame físico (a presença de obesidade pode dificultar o diagnóstico) e avaliar se o conteúdo é redutível, i. e., retorna para dentro da cavidade abdominal.

Tratamento e Prognóstico

Hérnia umbilical pequena e sem sintomas pode ser observada. Em um estudo, em cinco anos de acompanhamento, 16 % dos pacientes foram operados de modo eletivo e somente 4 % na urgência. O tamanho pode variar, podendo atingir mais de 5 cm. A correção cirúrgica é feita por corte sobre a própria hérnia, e se esta for maior que 1 cm, com o uso de tela de polipropileno. A ocorrência de encarceramento agudo demanda cirurgia de urgência, pois pode ocorrer necrose de segmento de intestino levando a infecção e sepse.

Hérnias Menos Comuns – Hérnia de Spiegel

A hérnia de Spiegel ocorre na região em que as três camadas musculares laterais do abdome (músculos transverso, oblíquo interno e oblíquo externo) e suas extensões fibrosas se inserem na bainha fibrosa do músculo reto-abdominal, acometendo as camadas mais internas. Como a camada externa (aponeurose do músculo oblíquo externo) está preservada, o diagnóstico ao exame físico pode ser difícil. A cirurgia pode ser realizada por técnica videolaparoscópica similar à técnica utilizada para hérnia inguinal.

Hérnias Menos Comuns – Hérnia Para-Ostomal

A hérnia para-ostomal ocorre entre o intestino que foi trazido através da parede abdominal para a confecção de uma colostomia ou ileostomia e os músculos/aponeurose adjacentes. Com o passar do tempo após a criação de uma ostomia, sua ocorrência é frequente. No momento da reconstrução do trânsito intestinal, é realizado seu fechamento.

Conclusão

As hérnias abdominais, incluindo a umbilical, epigástrica e outras menos comuns, representam desafios clínicos que requerem avaliação e tratamento adequados. A detecção precoce, o monitoramento cuidadoso e a intervenção cirúrgica quando necessário são essenciais para garantir o bem-estar dos pacientes. Com uma abordagem multidisciplinar e o uso de técnicas cirúrgicas avançadas, é possível obter resultados favoráveis e reduzir complicações. No entanto, é fundamental destacar a importância da educação do paciente sobre medidas preventivas e do acompanhamento médico regular para garantir a saúde abdominal a longo prazo.

Se você está enfrentando sintomas de hérnia abdominal ou deseja obter mais informações sobre tratamentos e opções cirúrgicas, não hesite em agendar uma consulta com o Dr. Marcelo Souto. Entre em contato hoje mesmo para cuidar da sua saúde abdominal e receber orientações personalizadas para o seu caso. Sua saúde está em boas mãos. Agende sua consulta agora mesmo!

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